domingo, 18 de novembro de 2012
O pecado (Íncubus et Sucubus)
O pecado (Íncubus et Sucubus)
Era noite… no lúgubre mausoléus ais e gemidos
Ecoavam, e as sombras absortas sussurravam:
- Ai! Que são demônios fazendo o pecado nefando!
N’alcova úmida de sangue e suor – lascivos
Eramos nós – tu, meu íncubo – eu, teu súcubo
- e ébrios de vinho e pecado íamos nos amando.
A lua nos sorria com libertino brilho encarnado,
E ali, nas trevas eramos nós dois um só!
Nossos corpos tão ardentes quanto o inferno,
E a cada beijo, a cada afago, a blasfêmia: ah! Doce pecado!
Ah! Sim! Minha carne em tua carne!
Fomos assim, consumidos no fogo do prazer eterno!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário