domingo, 25 de novembro de 2012


Soneto

Oh tragédia! Que dor infernal!

Como sofro e me contorço…
São mil facas que me perfuram,
Já sinto no peito o suspiro final!
Minhas flores… minhas lindas flores feneceram,
Os meus dias passam pálidos…
Pálidos como meus sonhos –
Eles também morreram!...
Sou triste como a noite sem luar.
Minha vida se esvai das veias
Como da ampulheta as areias…
Morro! Morro sem nada da vida deixar…

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