domingo, 18 de novembro de 2012

Soneto


Soneto

Com rubras lágrimas eu manchei

As rotas páginas de meu diário.
Por longas tardes caminhei
Entre as lápides do campanário.
Ah! Como ali tanto eu quisera
Que tudo isso enfim terminasse,
Que sob o sol da primavera
P’ra mim a morte chegasse…
Que a morte viesse cantando
Os versos de amor daquele poema lindo
E p’ra ela feliz eu iria acenando
- à morte me entregaria sorrindo!

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