segunda-feira, 19 de novembro de 2012
O Mundo acabou e não fomos avisados...
Gritos calados, pulsos cerrado. Lutar pra que?
Sinto falta do outono e das folhas no pátio.
Mas tudo se foi com as águas de março,
a chuva que lavou a pele capaz não foi de lavar o coração,
fria solidão, apenas cais, nada mais, além-mar, apenas mais,
apenas às, sempre à beira de algum lugar.
Feridas que gritam à corvos alados,
implorando um fim para esse teatro,
esse papel de uma pura verdade tão falsa quanto a promessa de um céu!
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