quarta-feira, 31 de outubro de 2012

No Vale...


No vale...

Eis que rodam meu pobre coração

assombrosas vozes que ribombam qual tormenta,
são as aves vindas dos pélagos da escuridão, e
que meu medo de perder-te as alimenta...
Fugi sonhando aos vales da morte,
lá tudo é frio e silencioso, lá tudo é sombra!
minh'alma estupefata diante da lúgubre corte,
pisa nos crânios que de lá são a alfombra.
Aqui o tempo passa lento, vagaroso...
No vale da morte sentei a lhe esperar,
nas sombras imagino teu vulto formoso,
cá nas sombras vivo eu a te amar!

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